Indústria precisa de incentivo à inovação para investir em novos medicamentos

Revista Facto – Edição 66 – Mai-Ago/2021

Capacidade industrial instalada, centros de pesquisa, cientistas talentosos e uma das maiores variedades de biodiversidade do planeta formam rara combinação e credenciam o Brasil a ocupar uma das principais posições do mercado internacional de medicamentos. No entanto, essa realidade ainda está longe de se concretizar. Para tal, o País precisa solucionar entraves burocráticos, aperfeiçoar a legislação e estimular pesquisas.

Uma das principais legislações que precisam ser alteradas é a da regulação sanitária para registro de medicamentos que, em sua forma atual, causa entraves à inovação. “A Anvisa está revisando a norma, assim como está em debate com entidades do setor. Essa atualização será importantíssima para que a indústria farmacêutica promova a entrada no mercado de categorias de medicamentos inovadores mais requisitados pelo setor, dando à população acesso a alternativas terapêuticas”, explica a diretora-executiva de Qualidade e Assuntos Regulatórios do Aché Laboratórios Farmacêuticos, Gabriela Mallmann. Para ela, a aproximação das normas brasileiras à legislação internacional facilitaria o incentivo à inovação nas indústrias, assim como permitiria, por exemplo, o uso de moléculas já aprovadas e a introdução de medicamentos com inovação incremental, com eficácia e segurança, sem exigências de novos estudos.

“Entendemos que a solução passa pela liberação dos preços, inclusive no caso de inovações incrementais” 

Roberto Amazonas, diretor do Grupo NC Farma

Outro aspecto apontado como entrave ao aumento de pesquisas no Brasil é a regulação dos preços dos medicamentos. O setor farmacêutico é considerado um dos que mais investe em inovação, apesar das dificuldades inerentes à atividade, pois é um processo complexo, com elevados graus de riscos e incertezas. “O preço dos medicamentos, no Brasil, é controlado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Entretanto, a resolução atual possui mais de dez anos e isso acaba impactando no desenvolvimento de produtos no País”, afirma Gabriela Mallmann. “Seria interessante que as empresas tivessem mais previsibilidade e segurança. Precisamos de uma precificação justa e adequada, especialmente para medicamentos inovadores, levando em consideração a tecnologia embutida, os benefícios e as vantagens terapêuticas”.

Para Camile Giaretta Sachetti, ex-diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, a atual legislação não possui critérios claros e não contempla as novas tecnologias, em especial as inovações radicais, consideradas “casos omissos”. “O debate se faz necessário para discutir os casos de terapias avançadas e criar categorias que reflitam o novo cenário”. O diretor médico e de portfólio do Grupo NC Farma, Roberto Amazonas, ressalta que, para conseguir inovar, as empresas investem muito tempo e recursos em capacitação de pessoas, pesquisa, desenvolvimento e estudos clínicos, entre outras ações. “No entanto, muitas vezes benefícios terapêuticos como maior adesão ao tratamento e comodidade para o paciente não são levados em conta no momento da precificação dos medicamentos, o que acaba desencorajando as empresas a seguirem inovando. Entendemos que a solução passa pela liberação dos preços, inclusive no caso de inovações incrementais”.

“A Anvisa está revisando a legislação. Essa atualização será importantíssima para que a indústria farmacêutica promova a entrada no mercado de categorias de medicamentos inovadores”

Gabriela Mallmann, diretora do Aché

Walker Lahmann, diretor-executivo da Eurofarma, concorda e lembra que a regulamentação de preço hoje em vigor foi criada para atender a um cenário diferente do atual. “As empresas brasileiras amadureceram e investem quantias significativas em inovação, tanto incremental quanto radical. A questão passa pela segurança jurídica e por regras de precificação claras e sedimentadas, para que as empresas possam avaliar se um produto será ou não viável economicamente. Felizmente em julho de 2021 foi iniciada uma consulta pública para revisão da regulamentação da CMED”.

História da inovação

A indústria farmacêutica nacional recebeu forte impulso a partir de 1999, quando foi implantada a política de medicamentos genéricos, que levou empresas aqui instaladas a se prepararem para atender à crescente demanda. De acordo com Roberto Amazonas, os genéricos foram muito importantes para a evolução do padrão técnico das farmacêuticas nacionais, e alteraram o patamar de qualidade do setor. “Os genéricos, incluindo os de alta complexidade, nos trouxeram um grande know-how técnico no desenvolvimento de produtos, fazendo com que as empresas nacionais apostassem cada vez mais em inovações, fossem elas incrementais ou radicais. Foi um marco, que colocou a indústria brasileira no mesmo nível das empresas internacionais”.

O segundo salto de qualidade aconteceu em 2004, com a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PICTE) e, depois, o lançamento, pelo BNDES, do Pró-Farma. “Houve um crescimento dos investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento), com novas formulações e inovações incrementais. Entre 2011 e 2014, foi lançado o Programa Brasil Maior, que encontrou o segmento já inserido no Complexo Industrial da Saúde e o estimulou mais”, explica o superintendente da área de inovação da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), Rodrigo Rocha Secioso de Sá. “Ainda há caminho a percorrer, mas atualmente é possível perceber as empresas brasileiras consolidando suas estratégias de inovação, usando a biotecnologia”,

O fundador e presidente do Laboratório Cristália, Ogari de Castro Pacheco, ressalta que inovação tem que ser sinônimo de ganho terapêutico para pacientes e médicos. “Caso contrário, pode até ser novidade, mas não podemos reputar como um progresso real. Mudar o sabor do xarope não pode ser considerado uma inovação”, afirma. No entanto, o diretor de Desenvolvimento Farmacotécnico, Analítico e de Embalagens do Aché, Edson Bernes, acha que uma fase de inovações radicais consistentes já pode ser observada no País e que projetos complexos, que envolvem novas moléculas sintéticas, extratos e produtos biológicos, estão sendo desenvolvidos. “Farmacêuticas brasileiras estão pesquisando tecnologias totalmente disruptivas. Tudo isso cria um ambiente fértil e motivador para o desenvolvimento do segmento”.

Futuro da inovação

O futuro parece estar nos medicamentos de origem biotecnológica – e as farmacêuticas brasileiras estão se preparando para investir cada vez mais nesse campo, por meio de transferências de tecnologias. Nesse sentido, o Brasil tem em sua biodiversidade uma grande aliada. “No momento, apenas 5% da flora mundial já teve seu valor farmacológico avaliado. Se considerarmos que o Brasil detém mais de 20% da biodiversidade do planeta, teremos uma clara noção da riqueza que temos em nosso território. E o melhor: com grande potencial para inovações radicais”, revela Rodrigo de Sá. O diretor de Novos Negócios e Parcerias Estratégicas do Aché, João Vissoci, concorda que as empresas devem voltar seus esforços de pesquisa para produtos biotecnológicos elaborados a partir da biodiversidade. “O meio ambiente nos permitirá criar moléculas sintéticas inovadoras, que darão destaque a nossas empresas no mercado internacional”.

“As empresas brasileiras investem quantias significativas em inovação, tanto incremental quanto radical. A questão passa pela segurança jurídica e por regras de precificação claras e sedimentadas”

Walker Lahmann, diretor da Eurofarma

Mas o avanço não virá apenas das matérias-primas da natureza. A Tecnologia da Informação tem muito a contribuir. Novos aplicativos e softwares facilitarão diagnósticos e tratamentos. “A revolução digital vai além e nos trará dispositivos, patches e comprimidos que integrem os dados de tratamento dos pacientes e disponibilizem as informações de forma rápida e confiável”, comemora o diretor do Aché. “A adoção massiva de tecnologias da indústria 4.0, com a consequente enorme quantidade de dados oriundos da digitalização e conectividade crescentes, gerará valor para todo o Complexo Industrial da Saúde, não apenas por redução de custos, mas por aceleração de busca por inovações radicais”, corrobora o superintendente da Finep. Segundo a ex-diretora do Decit, Camile Sachetti, o setor será revolucionado por bioinformática, sequenciamento genético, big data e terapias avançadas, entre outras novidades. Ela é taxativa: “Para a sobrevivência do setor, principalmente o nacional, será necessária uma mudança disruptiva em seu modelo de negócios tradicional”.

“Precisamos incrementar os investimentos. Nossa nação destina somente 1,27% do PIB para P&D, enquanto países como Coreia ou Israel chegam a 4,5%”

Rodrigo de Sá, superintendente da Finep

A construção de parcerias entre empresas privadas e universidades e centros de pesquisa é um dos elementos centrais do bom desempenho de farmacêuticas sediadas no exterior. Uma boa alternativa são os Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), organizações sem fins lucrativos de administrações públicas ou privadas, que possuem como principal objetivo a criação e o incentivo a pesquisas científicas e tecnológicas. Atuam em conjunto com a iniciativa privada, fazendo pesquisas e discutindo propostas que adicionem valor aos produtos. No entanto, mesmo essa iniciativa não escapa de dificuldades. “Os ICTs possuem processos complexos e regras que desincentivam uma cooperação mais intensa, em especial no âmbito da negociação de direitos de propriedade”, alerta o superintendente da Finep. “Por mais que existam ferramentas específicas para incentivar parcerias, como o Programa Finep Conecta ou instrumentos financeiros de incentivo ICT-Empresa, também da Finep, ainda estamos distantes das nações mais desenvolvidas. Precisamos também incrementar os investimentos. Nossa nação destina somente 1,27% do PIB para P&D, enquanto países como Coreia ou Israel chegam a 4,5%”, lamenta Rodrigo de Sá.

De acordo com Camile Sachetti, as universidades públicas no Brasil ainda têm arcabouços jurídicos que dificultam o ingresso de recursos privados e a consequente prestação de contas das pesquisas realizadas em parceria com empresas privadas. “São necessárias mudanças que permitam essa integração, de forma transparente e auditável. A transformação deve vir de uma vontade coletiva, das autoridades e dos órgãos de controle. O Estado deve ser o indutor e o articulador de uma política de ciência e tecnologia que defina as prioridades de pesquisa para o País, contrapartidas envolvidas, linhas de fomento público e privado e metas claras”.

Ogari Pacheco, do Cristália, acredita que a troca de conhecimentos entre empresas e universidades ainda tem que avançar, mas melhorou em comparação com o passado recente. “Ainda deve crescer, mas já foi pior. Nossa empresa mesmo é um exemplo de sucesso. Desenvolvemos, em parceria com a UFRJ, uma proteína que estimula a recuperação dos axônios dos neurônios em casos de lesão da medula – e já conseguimos resultados robustos”.

Avanços legais

Uma esperança de avanço veio da recente aprovação da Lei Complementar no 177/2021, que proibiu o contingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico (FNDCT), o que pode significar mais recursos públicos para fomento à inovação em empresas. Para Rodrigo de Sá, tão importante quanto os cerca de R$ 7 bilhões de arrecadação do fundo são a previsibilidade e a perenidade de recursos para aplicação em atividades de pesquisa e inovação. “Foi um marco histórico para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, permitindo que o dinheiro público funcione como uma alavanca para investimentos privados”.

“Inovação tem que ser sinônimo de ganho terapêutico para pacientes e médicos. Caso contrário, pode até ser novidade, mas não podemos reputar como um progresso real”

Ogari Pacheco, presidente do Cristália

O Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação é outro ponto que pode contribuir para melhorar o cenário. Pensada para criar um ambiente mais favorável à pesquisa, desenvolvimento e inovação nas universidades, nos institutos públicos e nas empresas, a Lei nº 13.243/2016 trouxe regras mais claras para que a relação entre empresas e universidades aconteça de forma mais eficiente. “Um número maior de editais, focados em especial na área de saúde, seria uma maneira de fomentar mais projetos que envolvam a colaboração entre empresas e centros de pesquisa”, afirma Edson Bernes, diretor de Desenvolvimento Farmacotécnico, Analítico e de Embalagens do Aché. O diretor da Finep crê que o marco traz avanços significativos e amplia as possibilidades de cooperação, mas pondera que há questões culturais. “Não basta incrementar a cooperação. Temos que aumentar o volume investido”.

Outros incentivos

O que mais poderia ser feito para estimular a inovação na área farmacêutica? Segundo Walker Lahmann, da Eurofarma, há uma série de ações que poderiam ser adotadas. “Hoje existem linhas de crédito para financiar inovações, mas suas estratégias de concessão podem ser aprimoradas. Outra medida benéfica seria a desoneração de algumas tarifas como a de royalties referentes a tecnologias trazidas para o Brasil ou, ainda, retirar os tributos incidentes sobre pesquisas realizadas no exterior, mas que tragam conhecimento e expertise para o Brasil”.

“Com o Programa Genomas Brasil, haverá incentivos para empresas interessadas em suprir a demanda de mercado interno do setor de biológicos, em especial a do SUS”

Camile Giaretta Sachetti, ex-diretora do Decit

Uma das novas oportunidades de crescimento para a indústria farmacêutica nacional surgiu com a decisão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pela inconstitucionalidade do parágrafo único do artigo 40 da Lei de Propriedade Industrial (LPI) nº 9.279/1996, veredito que acabou com a extensão do prazo de patentes para além dos 20 anos fixados em lei e possibilitou que várias substâncias entrassem em domínio público. João Vissoci, do Aché, acredita que o novo cenário resultará em muitos benefícios para os pacientes, na medida em que poderá suscitar o aparecimento de novos medicamentos genéricos, e para as empresas, que acelerarão o desenvolvimento de inovações incrementais. “Talvez isso proporcione o aparecimento de alternativas terapêuticas mais cômodas aos pacientes, com novas apresentações farmacêuticas”. Roberto Amazonas, do Grupo NC Farma, corrobora e dá exemplos: “A prorrogação das patentes configurava uma distorção de um benefício que era para estimular pesquisa e inovação. Na prática, mantinha elevados, por mais tempo, os preços de vários medicamentos. A queda do artigo 40 ampliará o acesso da população a produtos genéricos seguros e eficazes em diversas classes terapêuticas como, por exemplo, diabetes e coagulação sanguínea”.

“Inovações radicais consistentes já podem ser observadas no País e projetos complexos, que envolvem novas moléculas sintéticas, extratos e produtos biológicos, estão sendo desenvolvidos”

Edson Bernes, diretor do Aché

Os produtos biológicos representam a maioria dos gastos públicos com medicamentos, portanto, cabe ao governo priorizar programas e ações que direcionem a pesquisa farmacêutica para essa área, até para garantir a sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS). “Recentemente o Brasil instituiu o Programa Nacional de Genômica e Saúde de Precisão – Genomas Brasil, que tem como objetivo promover o desenvolvimento desse setor no País. Se o programa seguir o caminho previamente proposto, haverá incentivos para empresas interessadas em suprir a demanda do mercado interno, em especial a do SUS”, explica Camile Sachetti.

Os biossimilares são considerados produtos inovadores. No entanto, sua produção ainda precisa ser incentivada. João Vissoci acha que deve haver uma atenção especial à regulamentação relacionada a esse tipo de produto. “A regulação deve estar sempre atualizada, de forma a não inviabilizar o desenvolvimento feito por empresas nacionais”. Para o presidente do Laboratório Cristália, Ogari Pacheco, os biossimilares são a versão biotecnológica dos genéricos. “São produtos que darão mais oportunidades de tratamento para a população, com a garantia de que possuem as mesmas propriedades terapêuticas que os medicamentos originais”


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MSc. Daniel César Nunes Cardoso

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)

Possui graduação e mestrado em Farmácia pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é Chefe de Divisão de Patrimônio Genético no Ministério da Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Fitoterapia, atuando principalmente nos seguintes temas: fitoterapia, plantas medicinais, etnofarmacologia e políticas públicas de saúde.

Dr. Salvador Cañigueral

Facultat de Farmàcia i Ciències de l’Alimentació, Universitat de Barcelona (Spain)

Salvador Cañigueral obteve seu doutorado em Farmácia com louvor, pela Universidade de Barcelona. Desde 1987, atua como Professor de Farmacognosia e Fitoterapia na Faculdade de Farmácia e Ciências Alimentares da Universidade de Barcelona. Sua pesquisa aborda a química e atividade biológica de plantas medicinais, especialmente da Espanha e América Latina, além do desenvolvimento de métodos para controle de qualidade de drogas vegetais e preparações para produtos medicinais, suplementos dietéticos, alimentos e cosméticos. Publicou mais de 120 artigos de pesquisa, principalmente em revistas internacionais, além de mais de 30 artigos profissionais. Além disso, apresentou mais de 300 contribuições em congressos. É autor ou editor de 7 livros e 15 capítulos de livros sobre plantas medicinais e Fitoterapia. É membro efetivo da Real Academia de Farmácia da Catalunha, membro fundador e presidente da Sociedade Espanhola de Fitoterapia (SEFIT). Membro fundador da Associação HPTLC e, desde 2018, membro de seu conselho, além de presidente do conselho consultivo. No passado, também integrou os conselhos de outras associações internacionais, como o Conselho Internacional de Plantas Medicinais e Aromáticas (ICMAP), a Cooperativa Científica Europeia em Fitoterapia (ESCOP) e a Sociedade de Pesquisa em Plantas Medicinais e Produtos Naturais (GA). Foi examinador externo da Escola de Farmácia do Trinity College Dublin (Irlanda). Foi presidente do grupo de Fitoterapia da Farmacopeia Nacional Espanhola e do grupo de Fitoterapia da Farmacopeia Espanhola e é atualmente presidente da Comissão da Farmacopeia Espanhola. Desde 1998, colabora com a Farmacopeia Europeia (Ph. Eur.) como membro/presidente de vários grupos de especialistas, incluindo os grupos 13A e 13B, sobre drogas e preparações vegetais, o grupo de trabalho EXT (sobre extratos) e o grupo de trabalho sobre Regras de Procedimento (ROP). Foi vice-presidente e é o atual presidente da Comissão da Farmacopeia Europeia.

Ana Carolina Schwarz Kruger

ABIFISA/Catarinense Pharma

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica pela PUC-PR (2000), MBA em Gestão Empresarial FGV-SP, MBA em Gerenciamento de Projetos FGV-SP. Atualmente é diretora de Pesquisa e Desenvolvimento e Operações no Catarinense Pharma, Industria farmacêutica nacional especializada em Fitoterápicos e Suplementos Alimentares, com 23 anos de experiência na área de desenvolvimento de produtos.

Gislaine Beni Gutierrez

ABIFISA/Herbarium

Farmacêutica, graduada em Farmácia Industrial pela Universidade Federal do Paraná Especialista em Qualidade, Segurança e Eficácia de Fitoterápicos pela Universidade de Barcelona, gestão de Projetos pela FAE Business School. Atuante na Indústria Farmacêutica e de Suplementos Alimentares desde 2002, sendo atualmente Presidente do Conselho Diretivo da Abifisa e Responsável Técnica da Herbarium.

MSc. Anny Trentini

ABIFISA/FQM

Graduada em Farmácia Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (1985), pós-graduada em Gestão de Pessoas PUC/PR, especialista em Administração – desenvolvimento gerencial pela FAE/PR e gestão de empresas; Mestre em Tecnologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) na área de inovação; Mestre em “Nutrición, Salud e Interacciones Alimento-Medicamento” pela Universitat de Barcelona. Atualmente diretora de PDI do Grupo FQM – empresas do Grupo Roemmers. Experiência na Indústria farmacêutica com ênfase em gestão de projetos de novos produtos, em especial fitoterápicos.

Dr. Euclides Lara Cardoso Júnior

ABIFISA/Sustentec

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica – Universidade Estadual de Ponta Grossa (1986), graduação em Agronomia – Universidade Federal de Lavras (1994), mestrado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos – Universidade Federal da Paraíba (1998), doutorado em Agronomia – Produção Vegetal – Universidade Estadual de Maringá (2006), MBA em Gestão Estratégica de Tecnologia e Inovação – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2010) e pós-doutorado no Institut National de la Recherche Agronomique – Clermont Ferrand – França (2013). Atualmente é Membro Efetivo do Grupo de Trabalho de Cannabis do Conselho Federal de Farmácia; Membro do Comitê Técnico Temático de Plantas Medicinais da Farmacopeia Brasileira. Presidente da SUSTENTEC – Produtores Associados (OSCIP). Tem experiência na área de Fitoquímica e Fitoterapia, atuando principalmente nos seguintes temas: plantas medicinais, fitoterapia, desenvolvimento de fitoterápicos. Desenvolve projetos e consultoria na cadeia produtiva de plantas medicinais, erva-mate e no desenvolvimento de fitoterápicos.

Dra. Ana Cecília Bezerra Carvalho

Anvisa

Farmacêutica, com especialização em Saúde Internacional e Vigilância Sanitária, mestrado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos e doutorado em Ciências da Saúde. Atualmente é especialista em regulação e vigilância sanitária da ANVISA, membro do Comitê Técnico Temático de Plantas Medicinais da Farmacopeia Brasileira e ponto focal no Brasil na área de Fitoterápicos da Organização Mundial da Saúde.

MSc. Victor Carlos Doneida

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF)/Ministério da Saúde (MS)

Graduado em Farmácia Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Araraquara, com ênfase em Fármacos e Medicamentos. MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e mestrado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP. Atualmente trabalha como consultor na equipe gestora da Polícia Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Ministério da Saúde CGAFB/DAF/SECTICS/MS. Desde 2014 é farmacêutico colaborador na Farmácia da Natureza, Farmácia Viva de Jardinópolis, SP. Tem experiência em fitoterapia, com ênfase em políticas, gestão, produção de droga vegetal e chás medicinais. Experiência de 15 anos em multinacionais farmacêuticas nas áreas de treinamento técnico, vendas e departamento médico (Medical Affairs).

Dr. Gustavo Bertol

Dall Phytolab

Doutor em Ciências Farmacêuticas pela UFPR, tem graduação em Farmácia com habilitação em Indústria pela mesma instituição. Especialista em Gestão da Qualidade, possui 20 anos de experiência na área de plantas medicinais, fitoterápicos e indústria farmacêutica, tendo atuado como pesquisador de desenvolvimento analítico e coordenador de CQ na indústria por 11 anos. Atualmente é Gerente Técnico na DALL PhytoLab S.A., sendo responsável pelo gerenciamento dos sistemas de gestão da qualidade e projetos da empresa. Possui experiência na área de química analítica, com ênfase em métodos cromatográficos e espectrométricos, desenvolvimento e validação de métodos analíticos e pesquisa clínica com plantas medicinais, além de competências em gerenciamento de projetos, gestão da qualidade, acreditação de laboratórios na norma ISO17025:2017, habilitação de laboratório segundo RDC 390/2020 e gestão de pessoas. É palestrante em cursos na área de Controle de Qualidade e Garantia da Qualidade, com participação em Universidades, Laboratórios públicos, Laboratórios privados e Indústrias farmacêuticas. Doutor em Ciências Farmacêuticas pela UFPR, tem graduação em Farmácia. Especialista em Gestão da Qualidade, possui 20 anos de experiência na área de plantas medicinais, fitoterápicos e indústria farmacêutica, tendo atuado como pesquisador de desenvolvimento analítico e coordenador de CQ na indústria por 11 anos. Atualmente é Gerente Técnico na DALL PhytoLab S.A., sendo responsável pelo gerenciamento dos sistemas de gestão da qualidade e projetos da empresa. Possui experiência na área de química analítica, com ênfase em métodos cromatográficos e espectrométricos, desenvolvimento e validação de métodos analíticos e pesquisa clínica com plantas medicinais.

Dr. Fabio Carmona

Farmácia Viva/USP - Ribeirão Preto

Médico formado pela UFMT (1998), residência médica em Pediatria (2001) no HCFMRP-USP, Mestrado (2006), Doutorado (2009) e Livre-Docência (2017) pela FMRP-USP, e Pós-Doutorado pelo Children’s Hospital Boston da Universidade de Harvard (2011). Atualmente é Professor Associado da FMRP-USP, junto ao Departamento de Puericultura e Pediatria. Desde 2008 anos atua na Farmácia da Natureza, que é uma Farmácia Viva do SUS, possui mais de 400 espécies medicinais em seu horto, e produz mais de 200 tipos de fitoterápicos, entre tinturas, cápsulas, extratos fluidos, cremes, pomadas e outros, que são dispensados gratuitamente. É responsável técnico pelo Ambulatório Fitoterápico da Farmácia da Natureza, que oferece gratuitamente consultas médicas e prescrição de fitoterápicos. Coordena disciplinas na área de fitoterapia para o curso de Medicina da FMRP-USP e coordena o programa Fitoterapia USP, que oferece formação na área para profissionais de saúde desde 2013. Conduz pesquisas pré-clínicas e clínicas nas áreas de plantas medicinais, fitoterápicos, nutrição da criança e do adolescente, com financiamento pelo CNPq e pela FAPESP, envolvendo alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado.

Dr. José Angelo Silveira Zuanazzi

Farmacopeia Brasileira (FB)

Graduado em Farmácia pela UFRGS (1981-1986) concluiu Mestrado em Ciências Farmacêuticas também nessa Universidade (1988-1990) e Doutorado junto à Faculdade de Farmácia na Université Paris 5 René Descartes (1990-1994). Foi professor da primeira turma da Faculdade de Farmácia na PUCRS (1996-1997), então responsável pelas disciplinas de Farmacognosia e Farmacognosia Aplicada. Atualmente exerce o cargo de Professor Titular em regime de Dedicação Exclusiva junto à Faculdade de Farmácia (UFRGS), lotado desde 1997, tendo sido regente da disciplina de Análise Espectroscópica de Fármacos até 2011 e atualmente regente da disciplina de Farmacognosia ambas do curso de graduação. Junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (UFRGS) é responsável por quatro disciplinas: Métodos Cromatográficos Aplicados, Cromatografia Líquida Aplicada, Polifenóis e Alcaloides. Possui experiência nas áreas de Farmacognosia e Química de Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos Químicos e Biológicos com Alcaloides de Amaryllidaceae de ocorrência no Brasil e de Polifenóis em Leguminosae (Fabaceae) e alguns trabalhos com plantas das famílias Asteraceae, Rosaceae, Moraceae, Loranthaceae, Linaceae e principalmente Verbenaceae. Também desenvolveu pesquisas com alimentação funcional, com plantas do gênero Prunus. Na área administrativa, foi Chefe-Substituto do Departamento de Produção de Matéria-Prima (FacFar/ UFRGS) de 1999 a 2001, eleito Chefe do mesmo Departamento de 2001 a 2003 e reeleito para o biênio 2003-2005. Foi membro da Câmara de Pós-Graduação da UFRGS (1998-2000), membro da Comissão de Pesquisa da FacFar / UFRGS (1998-2000) e membro da Comissão do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (UFRGS) (Mandato 2001-2002; reeleito para 2003-2004 e novamente eleito para mandato de 2022-2024). Eleito para o cargo de Vice-Diretor da Faculdade de Farmácia /UFRGS (Mandato 2004-2008) e reeleito para o período 2008- 2012. Foi nomeado Diretor da Faculdade de Farmácia “pro tempore” de 07/2011 a 10/2011. Eleito Diretor da Faculdade de Farmácia (UFRGS) para o período 10/2011 a 10/2015 e reeleito para o mesmo cargo de 10/2015 a 10/2019. Nomeado Superintendente de Infraestrutura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 17/01/2020 a 21/09/2020. Participa como inventor em três pedidos de patente de invenção depositados no Brasil, sendo uma licenciada. Em 4 de dezembro de 2020, ingressou na Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil / Academia Nacional de Farmácia, ocupando a cadeira de número 101. Publicou 104 artigos científicos e 12 capítulos de livros, orientou 18 Dissertações de Mestrado, 11 Teses de Doutorado, 10 Pós-Docs e dezenas de alunos em Iniciação Científica.

Diretora Cleila Guimarães Pimenta Bósio

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)

Profissional com mais de 20 anos atuando na área da saúde/indústria farmacêutica. Possui experiência em gestão de projetos, em assuntos regulatórios/vigilância sanitária e em assuntos governamentais. Destaca-se a experiência na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que lhe permitiram compreender a Cadeia Produtiva Farmacêutica, o ecossistema de inovação da indústria da saúde, bem como a prática regulatória sanitária envolvida no processo de medicamentos e produtos biológicos. Na ABDI, foi líder de projetos voltados para o desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde; e para a difusão de tecnologias de fronteira, tais como Biotecnologia, Nanotecnologia e Terapias Avançadas (Terapia Gênica, Terapia Celular e Bioengenharia de Tecidos). Coordenou o Projeto de implantação da Plataforma Elearning de Desenvolvimento de Profissionais em Pesquisa Clínica em parceria com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma). Esta plataforma está disponível no link https://abdi.sindusfarma.org.br/. Também na área de Pesquisa Clínica, atuou no Projeto Ebserh/Unesco para Fortalecimento do papel institucional da Ebserh no gerenciamento dos Centros de Pesquisa Clínica dos Hospitais Universitários. Em diferentes momentos, atuou como consultora técnica na ANVISA propondo critérios e regras para o compartilhamento de área produtiva de produtos para a saúde com outros produtos; monitorou e avaliou o Projeto de Criação da Rede Nacional de Especialista em Terapias Avançadas; contribuiu para a consolidação das teses contidas nas ementas dos votos de processos administrativos e apoiou a construção do banco de jurisprudência da Anvisa; analisou estudos de bioequivalência e auditou Centros de Bioequivalência nacionais e internacionais, verificando o cumprimento das Boas Prática Clínicas e das Boas Práticas de Laboratório. Além disso, analisou processos de registros (dossiês) de biomedicamentos e liberou licenças de importações desses produtos.

Dra. Joelle de Melo Turnes

ABIFISA

Possui graduação em Farmácia e doutorado em Farmacologia, pela UFPR, realizando parte do doutorado na Universidade do Arizona (EUA). Possui experiência em fitoquímica e pesquisa clínica. Atualmente, é analista técnica na ABIFISA, atuando na área de regulamentação de fitoterápicos e suplementos alimentares desde 2022.

Dr. Roberto Fontes Vieira

Embrapa

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1984), mestrado em Botânica pela Universidade Federal do Paraná (1989) e doutorado em Horticultura – Purdue University, USA (1999). Realizou pós-doutorado no Royal Botanic Garden – Kew (2003) e na Università di Torino (2013/2014). Atualmente é pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Atuou como vice-líder da Rede Nacional de Recursos Genéticos Vegetais e participou do Grupo de Trabalho Interministerial que assessora o Comitê Nacional do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterápicos representando o Ministério da Agricultura.

Dra. Cristiane Loiva Reichert

Secretaria de Saúde do município de Toledo-PR (SMS Toledo/PR)

Farmacêutica pela Universidade Paranaense (2008), Mestre em Farmacologia de Produtos Naturais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011) e doutora em Ciências Farmacêuticas, na área de Produtos Naturais, pela Universidade Federal do Paraná (2018). Trabalhou em Indústria Farmacêutica nas áreas de P&D, produção de medicamentos e controle de qualidade. Atualmente atua como farmacêutica comunitária pela Prefeitura do Município de Toledo-PR.

Dra. Mara Rejane Ritter

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas, mestrado em Botânica, doutorado em Botânica pela UFRGS, e pós-doutorado pela UFPE. Atualmente é professora titular do departamento de Botânica, Instituto de Biociências na UFRGS, onde é curadora do Herbário ICN. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos atuando principalmente com a família Asteraceae e o gênero Mikania, plantas medicinais e etnobotânica.

Dr. Ilio Montanari Júnior

Unicamp

Possui graduação em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1985), especialização em cultivo de plantas medicinais pela Universidade Justus-Liebig (Alemanha) (1993-1994), mestrado em Melhoramento Genético Vegetal pelo Instituto Agronômico de Campinas (2005) e doutorado em Melhoramento Genético de Plantas Hortícolas pela Universidade Estadual Paulista (2011). Desde 1992 é pesquisador do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universidade Estadual de Campinas (CPQBA – UNICAMP) onde coordena a equipe de campo na produção de mudas em viveiro, na instalação e condução de experimentos agrícolas e na manutenção do campo experimental. Possui vasta vivência em agronomia, com ênfase em melhoramento de plantas, atuando principalmente no cultivo, na domesticação e no melhoramento de plantas medicinais. Tem experiência no planejamento de delineamentos experimentais, na instalação e condução dos experimentos, e na interpretação estatística dos resultados de experimentos agrícolas. É o melhorista responsável pelo desenvolvimento das duas primeiras cultivares de uma planta medicinal brasileira, a cultivar CPQBA 1 (carqueja, Baccharis trimera) e a cultivar CPQBA 2 (macelinha, Achyrocline satureioides). Trabalhou na implantação da fazenda Solana Agropecuária, pertencente à empresa farmacêutica Boehringer-Ingelheim, do cultivo de Duboisia myoporoides, planta utilizada pela empresa na produção do medicamento Buscopan®. Participou do projeto de desenvolvimento do primeiro fitotérápico brasileiro (Achéflan®) produzido a partir da espécie erva baleeira (Cordia verbenacea). De 2017 a 2021 foi consultor de cultivo na Entourage Phytolab, uma startup que desenvolve medicamentos a partir de Cannabis sativa. É colaborador em projetos com várias Universidades e Instituições de pesquisa (UNICAMP, EMBRAPA, IAC, UFRGS, UFSC, UFOPA, CATI). É curador da Coleção de Plantas Medicinais e Aromáticas do CPQBA-Unicamp, coleção com mais de 500 espécies e que tem como finalidades a preservação, a pesquisa, programas educacionais e disseminação de coleções. É autor de 25 trabalhos científicos publicados em revistas indexadas. Publicou 2 livros e 3 capítulos de livros. É consultor/assessor de projetos privados e consultor ad hoc para projetos científicos. É revisor de artigos em revistas científicas. Participou de comitês científicos e organizadores de congressos científicos. Possui seis prêmios científicos.

Laerte Dall ´Agnol

ABIFISA/Dall Phytolab

Farmacêutica Bioquímica Industrial com 30 anos de experiência na área de Produtos Naturais e Fitoterápicos Especialista em Controle de qualidade de Produtos Naturais pela UFPR e Autora do Manual de Qualificação de Fornecedores de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares. Palestrante nacional e internacional sobre temas relacionados à fitoterapia com trabalhos científicos publicados. Atualmente é CEO da empresa Dall Phytolab AS e diretora da ABIFISA.

MSc. Luzia Franco Toschi

ABIFISA/Herbarium

Farmacêutica e Mestre em Ciências Farmacêuticas pela UFPR, com MBA em Projetos pela EBS. Atua há 19 anos em P&D de medicamentos fitoterápicos e suplementos alimentares. Com a carreira iniciada na área analítica, já liderou equipes de desenvolvimento farmacotécnico, desenvolvimento e validação de métodos analíticos, estabilidade, controle de qualidade, assuntos regulatórios e documentação técnica, tanto de produtos inovadores quanto de melhoria de produtos em linha. É Coordenadora do Grupo Técnico de Fitoterápicos na Abifisa e participa ativamente de discussões sobre a regulamentação de Medicamentos Fitoterápicos e Suplementos Alimentares, junto à Anvisa. Integrou o Comitê de Farmacognosia da Farmacopeia Brasileira como representante do setor regulado.

MSc Katia Regina Torres

Consultora em Práticas Integrativas e Complementares

Mestre em Saúde Pública pela ENSP/Fiocruz (2013). Farmacêutica industrial pela UFPR (1986). Especializações em Gestão da Assistência Farmacêutica (2016), Gestão Pública (2009) e Ciências Farmacêuticas (1995). Consultora técnica do Ministério da Saúde (2007-2020). Bolsista Fiocruz Brasília (2020-atual). Consultora em Práticas Integrativas e Complementares.

MSc. João Paulo Silvério Perfeito

Anvisa

Graduado em Ciências Farmacêuticas, com habilitação em Farmácia Clínica e Industrial, e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Possui especialização em Gestão Industrial Farmacêutica e em Vigilância Sanitária. É Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Anvisa desde 2007, membro do comitê gestor da Cooperação Reguladora Internacional para Medicamentos Fitoterápicos (IRCH) da Organização Mundial da Saúde (OMS), e, desde 2016, atua como gerente da área de registro de medicamentos específicos, fitoterápicos, dinamizados, notificados e gases medicinais da Anvisa.

Nilice Maria Gabardo

ABIFISA

Farmacêutica, graduada em Farmácia Industrial pela UFPR. Pós-graduação em Gestão de Projetos na FAE. Possui experiência na área de fitoterápicos e suplementos alimentares desde 2001, trabalhando na ABIFISA.

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