Pular para o conteúdo

Livro

Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras e Aclimatadas - Volume II

Estima-se que o Brasil possua aproximadamente uma quinta parte da flora mundial e que o uso medicinal de muitas espécies data de séculos antes da vinda dos portugueses, em 1500. A existência de seis principais biomas, a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pantanal e as Pradarias do Extremo Sul, variáveis em clima e elevação, resulta na imensa diversidade observada. Cada espécie varia geneticamente e pode expressar, em condições de estresse, substâncias necessárias à sua sobrevivência, principalmente na defesa contra predadores e doenças. Essas defesas químicas das plantas podem agir farmacologicamente em animais, inclusive no ser humano, em prol da saúde. O uso empírico tradicional tem, assim, uma base científica. No entanto, é fundamental que a análise química do material usado em ensaios farmacológicos e clínicos seja definida, pois uma variedade química da planta pode ter uma ação distinta de outra variedade. Por essa razão, procurou-se identificar os componentes químicos que exercem as atividades farmacológicas observadas. Outra complexidade, que vem sendo esclarecida com algumas plantas medicinais, decorre do fato de que a defesa da planta abrange não somente uma ação direta sobre um microrganismo patogênico, mas também, e frequentemente, a sinergia de outras substâncias presentes que promovem transporte do ativo ao sítio de ação, que bloqueiam processos de desintoxicação e previnem ou anulam a resistência multidroga. Assim, embora muitas vezes seja possível apontar os princípios ativos principais, é difícil fornecer uma explicação completa da ação medicinal; comumente, o extrato bruto da planta é mais ativo do que as substâncias ativas isoladas em termos da concentração destas. Por essa razão, a atividade in vivo em animais de laboratório, especialmente em ensaios clínicos, é muito importante. CONTINUA, BAIXE COMPLETO A BAIXO.

Resumo

O presente volume contém monografias completas de 11 plantas medicinais amplamente empregadas no país, sendo apenas duas exóticas. Nenhuma dessas espécies possui monografia farmacopeica nas seis edições já publicadas da Farmacopeia Brasileira; portanto, é significativa a contribuição desta obra para o desenvolvimento de fitoterápicos, importantes para a Atenção Primária à Saúde, principalmente quando se considera que 82% da população brasileira utiliza produtos à base de plantas medicinais.

Índice

  • Prefácio              
  • Apresentação   
  • Monografias
    • Acmella oleracea             
    • Bauhinia forficata, B. variegata  
    • Bidens pilosa     
    • Echinodorus grandiflorus, E. macrophyllus           
    • Erythrina falcata, E. mulungu, E. speciosa, E. velutina, E. verna    
    • Ocimum gratissimum    
    • Passiflora alata, P. edulis, P. incarnata    
    • Piper peltatum, P. umbellatum 
    • Quassia amara  
    • Schinus terebinthifolius
    • Varronia curassavica (Cordia verbenacea)